15 de junho de 2010

" UM LIDER FAZ A DIFERENÇA" ATOS 6.8

Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8)

O diácono Estevão foi um dos grandes líderes da igreja primitiva. Seu ministério foi curto, mas sua influência cruzou os séculos e chega até nós. Ele viveu uma vida de plenitude, com um testemunho irrepreensível e seus predicados espirituais foram um exemplo a ser seguido ainda hoje. Nesta reflexão, veremos três marcas distintivas deste homem de Deus.

1. Sua vida era irrepreensível (At 6.3) – A vida do líder é a vida da sua liderança. Um líder nunca é neutro; é benção ou maldição. O líder sempre lidera, para o bem ou para o mal. Na igreja de Deus, precisamos de líderes que tenham o caráter de Cristo, o fruto do Espírito, as marcas de uma vida irrepreensível. Estevão era um homem de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3). Ele também era um homem cheio de fé (At 6.4). A Escritura ainda diz, que ele era cheio de graça e poder (At 6.8).

A igreja de Deus precisa de homens que tenham a envergadura espiritual de Estevão. Homens que sejam íntegros na conduta, que não transijam com os absolutos de Deus. Homens que sejam cheios do Espírito Santo, e não balões cheios de vento. Hoje vemos homens cheios de compromissos, cheios de conhecimentos, cheios de diplomas, cheios de bens, mas poucos homens que vivem na plenitude do Espírito.

A liderança de um homem tem exatamente a extensão da sua vida. Seu nome é o seu grande patrimônio. Se ele perder sua dignidade, perde seu ministério.

2. Suas obras eram irrefutáveis (At 6.8) – As obras de Estevão eram o selo da sua liderança. Diz a Escritura que ele fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. O caráter de um líder é reproduzido e demonstrado em suas obras. O que ele é revela-se no que faz. Uma árvore má não pode dar bons frutos e vice-versa. Nossas obras refletem nossos valores. Nossas mãos manifestam o que está em nosso coração.

Estevão enfrentou severa oposição dos membros do Sinédrio judaico, mas eles não puderam refutar suas obras. Para levá-los às barras do tribunal e condená-lo, precisaram subornar testemunhas falsas (At 6.11). Precisamos de líderes que vivam acima de quaisquer suspeitas, que tenham vida irrepreensível e mãos limpas. A única arma que os inimigos puderam usar contra Estevão foi a força. Se tivessem algum motivo para denunciá-lo, teriam imposto a ele um golpe mais doloroso que o apedrejamento.

3. Suas palavras eram irresistíveis (At 6.10) – Estevão tinha vida irrepreensível, obras irrefutáveis e também palavras irresistíveis. Assim registra a Escritura: “e não podiam sobrepor-se à sabedoria a ao Espírito, pelo qual ele falava”. O diácono da igreja primitiva era um homem em que habitava ricamente a palavra de Cristo (Cl 3.16). Seu sermão registrado no capítulo 7 do livro de Atos, é uma verdadeira síntese do AT.

Um líder espiritual precisa conhecer a Palavra de Deus. Não fala com sabedoria quem não conhece a verdade (2 Tm 2.15). O analfabetismo bíblico é um dos pontos mais críticos daqueles que se propõem a ser líderes do povo de Deus. Líderes sem conhecimento da Palavra deixam o povo de Deus à deriva para ser levado por todo vento de doutrina. Líderes sem o discernimento da verdade são presas dos falsos mestres.

Estevão foi apedrejado, mas seu rosto resplandeceu. Os homens fecharam-lhe a porta da vida, mas Jesus abriu-lhe a porta do céu.


Fonte A supremacia das Escrituras.

13 de junho de 2010

DIA 13 DE JUNHO "DIA DO PASTOR" REFLITA...


O dia do Pastor...

Certamente hoje nos perguntamos por que um dia no ano é dedicado ao Pastor? Já temos tantos “dias” – afirmamos. Dia das mães, dia dos pais, dia da avó, dia disso e daquilo. Será que isso não é mais uma forma de forçar nossas lembranças a alguém que deveria ser tão importante nas nossas vidas enquanto comunidade cristã? Ou será que não tem nenhuma importância isso para nós?

Creio que podemos refletir sobre isto hoje.

O ano tem aproximadamente 54 domingos. A cada domingo criamos expectativas sobre o que será pronunciado no sermão e nos damos o direito de afirmar ao final: o sermão foi bom (ou ruim). Ou ainda: foi longo e chato, que o pastor estava de cara feia e coisas semelhantes porque queremos sempre o melhor. O melhor sermão, o melhor pastor, a melhor ilustração… Esperamos sempre que este domingo seja melhor do que o anterior, pois o pastor tem a obrigação de fazer para que assim seja. Quando nossas expectativas não são alcançadas ficamos frustrados ou tristes e comentamos uns com os outros sobre o assunto. Pensamos em mudar de igreja, fazemos um boca a boca dizendo que o pastor está ultrapassado, precisamos de outro, etc.

Às vezes achamos que o pastor não é de carne e osso como nós; que não tem problemas, dificuldades, preocupações, situações pessoais pendentes de solução e coisas comuns aos demais mortais. Além de que precisa estar com o celular ligado dia e noite porque afinal de contas podemos precisar dele a qualquer momento. Férias? Para que? E afirmamos: “o Diabo não tira férias, pastor também não pode tirar”. Queremos na vida cristã, um pastor que seja um super-homem da fé, com novidades a cada semana. Mas, esquecemos que ele precisa de tempo para si, para leitura e informação, para sua família, para o lazer, para questões pessoais, rir e chorar quando for preciso.

Jesus precisou ficar só alguns momentos, sentiu fome, sentiu sede, chorou, orou de forma angustiada por um problema pessoal. Os discípulos tiveram suas crises de fé, duvidaram em alguns momentos, ficaram preocupados com questões a serem resolvidas, e algumas vezes tomaram decisões que depois se percebeu não terem sido as melhores. Por que isso aconteceu? Porque eram homens comuns como os pastores da nossa igreja. A nós, cabe reconhecer que estes homens precisam de tempo para Deus e para si mesmos. Será que estamos lhes dando o devido reconhecimento enquanto ministros na Casa de Deus? E quando digo reconhecimento, não estou falando de reconhecimento apenas pastoral, mas de dignidade de vida,valores, direitos, respeito e compreensão.

Hoje é o dia. Dia de reflexão, de reconciliação, de reconhecimento, de avaliação. Dia de olharmos para dentro de nós mesmos e decidir fazer um “up” sobre aquilo que pensamos dos nossos pastores. Que o “dia” seja não somente hoje mais a cada domingo do ano, afinal são instrumentos de Deus para nossas vidas.


Pr: Ederaldo Rossetti

10 de junho de 2010

"O MINISTRÉRIO PROFÉTICO DO ANTIGO TESTAMENTO



A Lição Bíblica do 3º Trimestre/2010 abordará o tema "O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na terra". O comentarista será o pastor Esequias Soares.

A primeira lição está dividida da seguinte forma:

Introdução


1. O início do ministério dos profetas
2. O profeta
3. O ministério

Conclusão

Os objetivos definidos são:

- Identificar a origem do ministério profético
- Explicar o significado do termo profeta dentro do contexto das Escrituras Sagradas
- Reconhecer que Moisés e Arão deram início ao ministério dos profetas em Israel

Neste meu primeiro subsídio farei apenas algumas considerações acerca do tema. Qual a relevância de se estudar sobre o ministério profético na Bíblia?

Em primeiro lugar, entendo que as informações e conhecimento da história do povo de Deus no Antigo e no Novo Testamento sempre nos passarão lições e aprendizagens muito preciosas.

Em segundo lugar, o conhecimento da pessoa e da postura dos profetas de Deus nos tempos bíblicos servem de exemplo para os que foram chamados e comissionados como profetas nos dias atuais. Em tempos onde muitos dos que se intitulam profetas não passam de meros mercenários, tais lições são imprescindíveis.

Em terceiro lugar, as condições em que viveram os profetas e o conhecimento do contexto religioso, político, social e econômico dos seus dias nos revelará que vivemos em condições semelhantes, onde a imoralidade, a injustiça, a idolatria, a falsidade e outras pragas imperam, e o pior, são produzidas e disseminadas por aqueles que deveriam ser exemplo como líderes cristãos.

Em quarto lugar, em razão do comentário acima, se percebe que muitos já perderam a autoridade de profeta, pois estão envolvidos em sérias corrupções, subornos, roubos, mentiras, adultérios, prostituição e etc., não tendo assim, as condições morais necessárias para confrontar o pecado dentro e fora do arraial "evangélico". Só quem pode dar certo crédito a estes profetas chagados são os que ignoram, ou os que desconhecem os seus atos imundos e vergonhosos.

Em quinto lugar, teremos a oportunidade de ver o quanto um sistema religioso e poderoso, com a sua máquina administrativa, com a sua hierarquia dominante e opressora pode comprar, negociar, perseguir ou tentar calar e matar profetas.

Em sexto lugar, poderemos entender que assim como os palácios e templos nos dias dos profetas bíblicos serviram para esconder os pecados de reis e sacerdotes, nossos palácios (seculares e religiosos) e templos atuais, em muitos lugares não passam de sepulcros de luxo, catedrais da imundície, monumentos da vaidade e da loucura daqueles que já perderam a muito tempo a essência do verdadeiro Evangelho, caindo nos mesmo erros da igreja medieval e caminhando para o mesmo destino. O Senhor é aquele que conhece (e que faz saber) o que acontece nas câmaras secretas.

Em sétimo lugar, voltando a questão da relevância da Lição, assim como qualquer outra, isso só acontecerá se mantivermos, como professores-profetas, o compromisso com a coerência, o compromisso com a verdade, o compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra.

Que o Senhor nos ajude!

8 de junho de 2010

"O CAMINHO DE EMAÚS" LUCAS 24


O encontro no caminho de Emaús, um vilarejo a doze ou treze quilômetros a noroeste de Jerusalém, é uma das mas vívidas histórias da ressurreição. Aconteceu na tarde do domingo. Um dos discípulos é identificado como Cleopas; o outro bem pode ter sido sua esposa. Enquanto caminhavam, falavam sobre os eventos impressionantes ocorridos em Jerusalém naqueles dias. Nessa caminhada, o Cristo ressuscitado juntou-se a eles.

Observemos o que Lucas diz sobre os olhos dos discípulos. De acordo com o versículo 16, seus olhos foram impedidos de reconhecer Jesus; de acordo com o versículo 31, seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. O que teria feito a diferença? Como nossos olhos podem ser abertos como os olhos dos discípulos o foram?

Primeiro, podemos conhecer Cristo por meio das Escrituras. Jesus reprovou os discípulos por terem sido tão tardios em crer nos profetas, e então os levou através das três divisões principais do Antigo Testamento – a Lei, os Profetas e os Salmos (v.44) – o Tanakh - lhes explicando seu ensino sobre os sofrimentos e a glória do Messias. Como Jesus dissera antes, “as Escrituras... testemunham a meu respeito” (Jo 5.39). Assim, precisamos procurar Cristo em toda a Escritura. Ao fazermos isso, nosso coração não poderá deixar de arder.

Segundo, podemos conhecer Cristo mediante o partir do pão. Talvez os discípulos de Emaús tenham visto as cicatrizes em suas mãos ou reconhecido a sua voz. Mas parece mais provável que os quatro verbos usados por Lucas tenham acionado a memória deles: Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu e o deu a eles. Então seus olhos foram abertos e eles o reconheceram. Como disseram mais tarde, “Jesus fora reconhecido por eles quando partia o pão” (Lc 24.35). Muitos cristãos têm testificado experiência semelhante a essa. Um exemplo é o da mãe de John Wesley, Susanna. Certo dia, tendo ouvido as palavras da Ceia do Senhor, confessou: “As palavras tocaram meu coração e eu tive certeza que Deus, em nome de Cristo, havia perdoado todos os meus pecados”.

Portanto, aqui estão duas maneiras principais por meio das quais Cleopas e seu companheiro [a] reconheceram o Senhor ressuscitado, e mediante as quais podemos reconhecê-lo hoje – as Escrituras e o partir do pão, a Palavra e o sacramento.

Nele, o terceiro caminhante de Emaús
Fonte: A supremacia das escrituras.

2 de junho de 2010

"O VALOR DA TEMPERANÇA" 10º LIÇÃO

A 10ª Lição da CPAD deste 2º trimestre de 2010, pode ser dividida em dois grandes temas: A importância de se preservar as boas tradições e a necessidade da temperança na vida do cristão. Essas verdades são extraídas do episódio em Jeremias que envolve os recabitas.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Explicar a origem dos recabitas.
-Compreender que os recabitas honravam a tradição de seus antepassados.
-Conscientizar-se de que a Igreja de Cristo deve ter um forte compromisso com a temperança e com a excelência moral tanto de seus membros quanto dos que a cercam.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jr 35.1-5, 8, 18, 19

A IMPORTÂNCIA DE SE PRESERVAR AS BOAS TRADIÇÕES

Gostaria de iniciar este subsídio, sugerindo a leitura de um texto que publiquei neste blog conforme o link abaixo:

O ARGUMENTO FALACIOSO (OU EQUIVOCADO) ACERCA DOS MARCOS ANTIGOS

Sou plenamente a favor da guarda das boas tradições, principalmente daquelas que cooperam para a manutenção de nossa integridade moral. Afirmo isso, pois existem tradições que apesar de terem sofrido mudanças, o ocorrido não implicou em questões morais, como, por exemplo, o caso da introdução de certos instrumentos musicais no culto (bateria, guitarra, etc.), o uso de vários cálices na Santa Ceia, em vez de apenas um (como era no princípio das Assembleias de Deus) e outras mudanças, de todos já conhecidas.

A Bíblia é clara quanto a necessidade de mantermos as boas tradições recebidas:

"Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa." (2 Ts 2.15)

Observe que o texto deixa claro que nem toda tradição se fundamenta naquilo que foi escrito. Há tradições que passam de geração para geração apenas oralmente. Por isso, a afirmação que alguns fazem de apenas obedecerem aos seus líderes naquilo que está escrito na Bíblia não se sustenta. Se a tradição coopera para o bem maior da coletividade, e colabora para a manutenção de nossa integridade física, moral e espiritual, ela deve ser acatada. Obviamente, toda boa tradição encontrará na Bíblia princípios que a fundamente, observando-se e respeitando-se as regras de interpretação do texto sagrado. Digo isto, pois tirando um texto do seu contexto, pode-se afirmar que a Bíblia aprova os mais diversos absurdos ensinados, praticados e exigidos por alguns.

A Bíblia também nos alerta para o perigo da tradição (Mc 7.1-13):

"[...] invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes." (Mc 7.13)

Uma leitura em Marcos 7.1-13 nos deixa claro, que toda tradição, por boa que pareça ser, na medida em que negligencia e invalida as Santas Escrituras, deve ser rejeitada:

"Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens." (v. 8)

Observando-se tais recomendações, as tensões que envolvem a manutenção ou quebra de uma tradição tenderão a ser minimizadas.

A NECESSIDADE DE TEMPERANÇA NA VIDA DO CRISTÃO

A temperança é uma das qualidades do fruto do Espírito:

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (temperança). Contra estas coisas não há lei." (Gl 5.22-23)

Wiliam Barclay, em sua obra As Obras da Carne e o Fruto do Espírito (Vida Nova, 2. ed. 2000), nos oferece um rico estudo sobre a temperança (gr. egkrateia). Deste estudo, observaremos alguns pontos.

A palavra grega egkrateia aparece apenas em dois lugares no NT (At 24.25 e 2 Pe 1.6). O verbo egkateumai, que significa "exercer domínio próprio ou ter auto-domínio", aparece em 1 Co 7.9 e em 1 Co 9.25. O adjetivo correspondente egkrates ocorre apenas uma vez (Tt 1.8), significando "com domínio de si".

Em se tratando do grego clássico (num período anterior ao NT), Platão, em sua obra República, fala de egkrateia como o domínio dos prazeres e dos desejos. Xenofonte, outro filósofo grego, registra acerca de Sócrates que este era, entre todos os homens, o que mais dominava os desejos do amor e do apetite (Memorabilia 1.2.1).

Aristóteles afirmou que:

"À egkrateia pertence a capacidade de refrear o desejo pela razão, quando este fixa-se nos gostos e prazeres vis, e de ser resoluto e sempre pronto a suportar a necessidade e dos naturais" (Das Virtudes e dos Vícios, 5.1).

"Toda a iniquidade torna o homem mais injusto, e a falta de domínio próprio parece ser iniquidade; o homem descontrolado é o tipo de homem que age de conformidade com o desejo e de modo contrário ao raciocínio; e demonstra sua falta de controle quando sua conduta é guiada pelo desejo; de modo que o homem descontrolado agirá injustamente e segundo o seu desejo" (Ética a Eudemo, 2.7.6)

Os pais da igreja (num período posterior ao NT), escrevendo sobre "temperança", disseram:

"Quão bem-aventurados e maravilhosos são os dons de Deus [...]. A vida na imortalidade, o esplendor da justiça, a verdade na ousadia, a fé na confiança, a continência (egkrateia) na santidade". (1 Clemente 35.1, 2)

"A temperança (egkrateia), é como toda dádiva de Deus. É dupla, porque há algumas coisas das quais refrear-se é um dever, e há outras das quais o não refrear-se é um dever". (O Pastor de Hermas, Mandados 8.1)

"O temor e a paciência são ajudadores da nossa fé, a longanimidade e a continência (egkrateia) são suas aliadas". (A Carta de Barnabé 2.2)

Em termos bíblicos e práticos, entendemos que o ideal divino do domínio próprio sobre o desejo descontrolado e insaciável não poderá ser alcançado sem o auxílio e a direção do Espírito (Rm 8.12-14; Gl 5.22-23). Sobre isto, escreve Vine (2003, p. 1012):

"[...] as várias capacidades concedidas por Deus ao homem são passíveis de abuso; o uso correto delas exige o poder controlador da vontade sob a operação do Espírito de Deus; Em At 24.25, a palavra vem depois de "justiça", o que representa as reivindicações de Deus, sendo o autocontrole a resposta do homem a ela; em 2 Pe 1.6, a palavra vem depois de 'ciência' (ou conhecimento), sugerindo que o que se aprende deve ser posto em prática."

Dessa forma, quando a busca exagerada e descontrolada por dinheiro, sexo, poder, cargo, fama, comida, bebida e coisas semelhantes a estas estiverem controlando as nossas vidas, é sinal que estamos precisando urgentemente trilhar o caminho dos recabitas, e o caminhos daqueles que na história cristã antiga e nos dias atuais nos deixaram os seus bons e virtuosos exemplos.

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com os alunos sobre a necessidade de se manter as boas tradições e sobre as mudanças que ocorreram na igreja ao longo dos anos. Em termos de temperança, converse com eles sobre a dificuldade se controlar alguns "apetites" carnais, e sobre a necessidade de se entregar ao Espírito de Deus para vencer a falta de auto-controle.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

TV, vídeo, computador, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- As obras da carne e o fruto do Espírito, VIDA NOVA.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Dicionário VINE, CPAD.
- Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD.
- Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, VIDA NOVA.

- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.


Boa Aula!


Fonte: PR: Altair Germano

DAVI E GOLIAS

DAVI E GOLIAS
O DESBRAVADOR

GOLIAS EM HEBRAICO, גָּלְיָת

Golias foi um personagem do Antigo Testamento que participou num episódio de batalha entre os Filisteus e o povo de Israel, que foi defrontado e morto por Davi, segundo relatos da Bíblia, principal livro dos cristãos e dos judeus, relatados em I Samuel 17: 45 à 51

45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
47 E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48 E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
51 Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.

HISTÓRIA


Nome: Golias
Significado: passagem, mudança, exílio, transmigração

Família:
Avô: Provável Arba

Pai: Provável Enaque

Irmãos: Lami, o Giteu
Local de Nascimento: Gate

Localização Temporal: 1200 a.C. - 1000 a.C.

Motivo de Morte: Derrubado por uma pedra da funda de Davi e decapitado

Local de Morte: Planície de Elah (carvalho)

Segundo a narrativa do livro de Reis,Golias era um gigante da cidade de Gate, e um campeão dos filisteus. Golias aumentou nas mãos de escribas e narradores, a bíblia mais antiga, os rolos do mar morto (século 2 a.c) , assim como o historiador Josephus e a Septuaginta todos estes concordam que Golias possuía a altura de seis côvados e um palmo, (2.90 metros), mas mais tarde (935 d.c) o Codex Aleppo aumentou para seis côvados e um palmo a única medida confiável é a primeira pois não há texto hebraico anterior a 935 d.c que coloca Golias como sendo de seis côvados e um palmo.
Ainda segundo Reis,o combate que teve contra David, usava uma cota de malha de bronze que pesava 5000 ciclos, (57 kg). Como Davi era um rapaz ainda, provavelmente só a cota de malha de Golias já atingia seu peso. Mas Davi ainda tinha que lutar com um gigante que carregava um grande escudo para proteção e uma lança, cuja ponta de ferro pesava 600 ciclos, (6, kg). Sua haste foi descrita na Bíblia como "eixo dos tecelãos".
Pouco depois de Davi ter sido ungido por Samuel, os filisteus ajuntaram-se em Socó para uma guerra contra Israel, e então acamparam em Efes-Damim. Golias desafiava Israel em alta voz para apresentarem um homem que lutasse com ele em combate individual, o resultado determinaria qual o exército que se tornaria servo do outro. Seu desafio durou 40 dias. Mas no exército israelita não havia soldado com coragem suficiente de enfrentar Golias com seus quase 3,10 metros de altura, (7 covados ~= 45 cm) ainda mais sendo este um soldado mercenário treinado e muito bem armado.
Quando Davi soube do que estava acontecendo ficou indignado e aceitou o desafio do filisteu. A tentativa de Saul em colocar sua armadura em Davi não teve êxito, porque ele nunca tinha usado aquele equipamento. Davi foi apenas com a funda e algumas pedras lisas que pegou em um rio próximo ao encontro de Golias.
Invocando o nome de seus deuses para o mal contra Davi, Golias riu-se dele, perguntando se era por acaso um cão para que viesse a ele com cordas, referindo-se a funda que Davi usava. Davi respondeu:

“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome de Jeová dos exércitos, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem escarneceste.”
I Samuel 17: 45

As armas de Davi eram da parte de Jeová (Deus de Israel) e isso lhe dava confiança da vitória. Apressando-se, Davi pegou uma pedra e atirou com a funda e ela penetrou a testa de Golias. Não deve ter lhe matado instantaneamente porque a Bíblia diz que quando Golias caiu com a face por terra, Davi apressou-se, pegou a espada de Golias e entregou-lhe a morte 'definitivamente' cortando sua cabeça.

Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.
I Samuel 17: 51

Quando viram seu campeão morto, os filisteus fugiram, mas foram perseguidos e dizimados até sua cidade.
Davi tomou então a cabeça do filisteu e a levou a Jerusalém, e as armas dele pôs na sua tenda.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Golias

OS SETE TIPOS DE CRENTES


A maioria dos livros do Novo Testamento são cartas que foram escritas pelos santos apóstolos a várias congregações, e que o cristianismo aceita como Palavra autorizada de Deus para nossa época. Mas existe algo que faz do Apocalipse um livro sagrado realmente singular.

E a revelação de Jesus Cristo, expressa em cartas enviadas a sete igrejas situadas na Ásia com instrução para elas e com mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da igreja.

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Ao mesmo tempo contém mensagens universais que produzem a edificação espiritual do crente.

Graças a Deus porque neste estudo hoje temos a oportunidade de lê-las, estudá-las e ser abençoados com suas orientações. Mas lembremos que, além de penetrar em seu conteúdo, devemos obedecer a ele ( Ap 1.3), e seremos bem-aventurados.

Há alguma coisa em comum nas cartas escritas às sete igrejas: escreve-se ao anjo ou mensageiro de cada uma delas. Em cada caso, o Senhor Jesus Se apresenta com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da igreja. Por exemplo, ao escrever a Esmirna (era de perseguição e martírio), apresenta-Se como "o que esteve morto e tornou a viver" ( Ap 2.8).

Há um elogio que reflete as virtudes desse período (menos no caso de Laodicéia, devido a sua mornidão espiritual). Há uma reprovação destinada a ajudar a crescer em áreas débeis da igreja, com exceção do período de Esmirna (era das perseguições e martírio) e Filadélfia (era do reavivamento). Também se inclui uma admoestação e uma promessa.

As sete cartas do livro de apocalipse, foram dirigidas a sete Igrejas que existiam na Ásia Menor, região da atual Turquia (Ap. 2:1-3:22). Como o livro de Apocalipse (Revelação) é de caráter profético, podemos delinear claramente as diversas fases da Era da Igreja, que marca o fim das Eras (1Co 10:11).

A seguir apresentamos uma cronologia da evolução da Igreja, em comparação às sete cartas Reveladas por Jesus no Apocalipse.

- ÉFESO (anos 70 a 170 d.C.) – Representa a Igreja primitiva pós-apostólica.

- ESMIRNA
(anos 170 a 312 d.C.) Representa a Igreja perseguida pelos imperadores romanos.

- PÉRGAMO (anos 312 a 606 d.C) Representa a Igreja Clerical ou estatal, instituída pelo imperador romano Constantino.

- TIATIRA (anos 606 a 1517 d.C.) Representa toda a era da Igreja Católica Romana. Tem início no ano 606 quando o bispo romano Bonifácio é eleito o Bispo da Igreja Universal de Roma, tornando-se assim o primeiro Papa.

Em Tiatira é mencionada a volta de Jesus pela primeira vez nas sete cartas: “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Ap. 2.24-25).

Levando em consideração que a época da Igreja Apostólica (Éfeso), a época da Igreja perseguida por Roma (Esmirna) e a época da Igreja estatal (Pérgamo) terminaram, podemos considerar que a expressão ” até que eu venha” pode significar que o período de Tiatira (Igreja Romana) se estenderá até a volta de Cristo para a sua Igreja, portanto a era de Tiatira sobrepõe-se a outras épocas da igreja.

Entendemos também haver um remanescente dentro deste sistema eclesiástico que rejeitam falsos ensinos “aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina”.

- SARDES (anos 1517 – 1700 d.C.) Representa a era da Reforma, desencadeada quando em outubro de 1517 Martinho Lutero afixou suas 95 Teses contra as doutrina praticadas pela Igreja Romana, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

Na época era um sistema eclesiástico vivo mas hoje já está praticamente morto, apesar de ainda levar o nome de Reforma. É um sistema eclesiástico que não vigia mais, e grande parte de seus membros rejeitam verdades bíblicas como o Nascimento Virginal, a inspiração plenária da Bíblia, os milagres, a ressurreição de Jesus entre outras.

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. (Ap. 3.1b-2).

O fato de ser uma igreja morta é demonstrado pela falta do Espírito Santo em seu meio, e pelo fato de grande maioria de seus membros simplesmente participarem de um sistema eclesiástico, sem terem experimentado verdadeira conversão. Esta igreja Jesus adverte: E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei(Ap 3.3b).

Esta fase da igreja (Sardes), tal qual Tiatira coexiste com a Igreja que Cristo vem buscar no arrebatamento.

- FILADÉLFIA (ano 1700 a 1900 d.C.) Representa a época evangelística do avivamento e das missões mundiais, quando a Igreja volta a considerar as verdades e doutrinas Bíblicas e o arrebatamento da Igreja volta a ser reconhecido e pregado. É a Igreja verdadeira coexistindo com dois sistemas eclesiásticos formais como vimos anteriormente.

- LAODICÉIA (ano 1900 d.C. até o arrebatamento) É a decadente igreja do fim dos tempos que vemos hoje. Morna e liberal aos costumes mundanos. Mais preocupada com bens materiais do que espirituais.

Para esta Igreja Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3:20.) Esta passagem bíblica chama a nossa atenção para a eminência da Volta do Senhor Jesus.

Quando alguém está à porta e bate é porque já chegou.

Vejamos agora “Os sete tipos de crentes “comparado às Igreja da Ásia menor.

I. O crente Tradicional (do tipo Éfeso)

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 2-4 Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias, sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades.

Esse crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal.

Sendo assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra de Deus como se fosse uma lei rígida. Este crente precisa de uma renovação espiritual voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.

II. O crente Sofredor (tipo Esmirna )

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém é sinagoga de satanás.

Não temas o que hás de padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2. 9-10).

Este tipo de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé sacrificial.

Este crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa franqueza (2 Co 12:9).

Este crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e Filadélfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus. Baseado nestas características, esta igreja representa o crente com características de mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de Deus, apesar de tudo.

III. O crente profano (tipo Pérgamo)

Sei onde habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde satanás habita.

Entretanto, algumas coisas têm contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16

Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade (trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio.

Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas, ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.

IV. O Crente Tolerante ao pecado (tipo Tiatira)

Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.

Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.

Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22

Este é o crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento da igreja, discípulos.

Porém vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idólatra), é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus, pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordéis, nem utiliza imagens de escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro (dinheiro).

Assim este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área sexual ou financeira, as vezes esta operância na igreja é simplesmente para encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.

Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas, principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade ( Mt 7. 22 – 23).

V. O crente Improdutivo (tipo Igreja de Sardes )

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.

Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei ( Ap 3. 1 – 3)

Este é o crente que está na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida.

Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas 18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe se entregar completamente a Deus.

VI. O crente Fiel e vencedor (tipo Igreja de Filadélfia)

Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome.

Eis que farei aos da sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo ( Ap 3. 8-9)

Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de todas as duas se acharem fracas.

Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com os crentes fiéis?

Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões, mas não livrou centenas de crentes do martírio com os imperadores romanos?

Seja como for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna será fiel até a morte.

VII. O crente Mundano (tipo Igreja de Laodicéia)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.

Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quanto amo: sê, pois zeloso, e arrepende-te.

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo ( Ap 3. 15 – 20).

Laodicéia - Laodicéia é formada por duas palavras: Laos - povo e Dicéia - opinião ou costume ou voz. Podemos entender que Laudicéia tem o significado de “voz do povo”.

Nesses últimos tempos quem não está em Filadélfia, está em Laodicéia, com suas críticas e opiniões. É a igreja apóstata que anda junto com Filadélfia.

Enquanto Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia está ocupada consigo mesma. A opinião, o costume, a crítica, a voz do povo substitui a opinião, o costume, a crítica, a voz do Espírito Santo.

Jesus está do lado de fora dessa igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o amor de Deus é inesgotável, e Ele está batendo, e apresentando o remédio, até a última hora. A igreja "morna" com uma fé que não é nem quente nem fria (Apocalipse 3:14-22).

Laodicéia é localizada no Vale do rio Lico a oeste da Ásia Menor, a principal rota de comércio entre as culturas do Ocidente e Oriente.

Este é o crente auto-suficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia é justamente o contrário se acha rico e é pobre.

Jesus chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora), batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.

O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho ( Lc 18: 11-12).

É uma oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus, veja alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu etc...) ou seja tudo no eu.

Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo, abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.

As sete igrejas de Apocalipse são igrejas literais do primeiro século dC. No entanto, as sete igrejas de Apocalipse também têm um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje.

Na verdade, o objetivo principal de João ao escrever suas cartas às sete igrejas, era entregar a "avaliação" de Cristo das igrejas daquela época.

No entanto, um segundo propósito para os inspirados textos de João era descrever sete tipos de igrejas (e crentes individuais) que surgiriam repetidamente ao longo da história.

Estas breves cartas às sete igrejas do Apocalipse servem como pequenos lembretes para aqueles que se chamam de "seguidores de Cristo ou cristãos".

Você está realmente seguindo a Jesus? A qual dessas Igrejas você faz parte?

Autor: Jânio Santos de Oliveira

OBRA MISSIONÁRIA

Querido internauta, Deus quando quer abençoar alguém Ele não escolhe cor, raça, espécie nenhuma, pois a palavra de Deus é verdadeira quando fala em João 3: 16

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Tenha uma vida abençoada na presença D'Ele, dê seu testemunho através da sua imagem e exemplo de vida, seja um verdadeiro servo(a) de Deus, coloque Ele em 1º lugar na sua vida, e verás o que Ele é capaz de fazer com você e sua família.

Deixo o convite especial para você participar conosco os cultos realizados durante a semana, venha ser grandemente abençoado ouvindo a Palavra de Deus.

2ª feira - Culto do Talento - (Culto realizado nas casas)
Saída em frente a igreja sempre ás 19:30hs
3ª feira - Culto de Oração
5ª feira - Culto de Ensino

2º Sábado do Mês - Culto de Santa Ceia

Domingos às 9:00hs - Escola Bíblica Dominical
Domingos às 19:30hs - Culto de Benção

Venha correndo pegar a sua benção
estamos localizados na Rua Santos Dumont, 492, Centro - Araras - SP (Próximo a garagem da Sopro Divino)

Carlos Eduardo Ferreira Vinagre