27 de março de 2010

SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS 13º AULA


Chegamos a última lição do 1º trimestre de 2010, onde o tema "Disciplina na Igreja" ganha destaque.

PLANO DE AULA

1.OBJETIVOS DA LIÇÃO

Compreender que o objetivo da disciplina na igreja é edificar moral e espiritualmente as pessoas, e não destruí-las. (Extraído da Lição Bíblica)

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: 2 Co 12.19-21; 13.5, 8-11

O CONCEITO DE DISCIPLINA

O termo disciplina se origina do latim "disciplina", que significa "ensino", "educação". Essa palavra se relaciona com "discípulo" (gr. mathetes).

Champlin (2001, p. 178) apresenta alguns usos específicos para o termo:

a. A manutenção de certas normas e requisitos por parte de seguidores de grupos e ideologias específicas;

b. Aponta para qualquer sistema ascético e de mortificação do corpo;

c. Está relacionado com a idéia de açoite, principalmente no contexto da vida monástica;

d. Trata dos métodos mediante os quais um modo de vida é posto em execução, bem como as penas aplicadas aos que erram;

e. O treinamento sistemático que prepara uma pessoa para alguma tarefa específica;

f. Aponta para uma matéria específica na educação formal.

Shedd (2002, p. 13-35) identifica os seguintes termos para "disciplina" no Novo Testamento:

a. Ensino (didaskalia), conforme Mt 28.20;

b. Exortação (paraklesis), conforme 1 Tm 4.13;

c. Educação (paideia), conforme Hb 12.4-11;

d. Admoestação (nouthesia), conforme 1 Co 4.14;

e. Repreensão e Convicção (elegxis; elegchos; elegmos; "expor à luz", "convencer", "punir"), conforme Jo 16.8;

f. Correção (orthos, "reto"; epannothosin "correção", etc.), conforme 2 Tm 3.15-17 e Ef 4.12.

Conforme Andrade (1998, p. 123-124):

"[...] A correção é a essência da disciplina; o amor, a alma da correção, pois o Senhor Deus castiga a todos quanto ama, e aqueles a quem toma por filho. [...] Disciplinar não é banir; é ensinar tendo como base o amor, a justiça, a santidade e a sabedoria; é tornar o santo mais santo".

COMO DISCIPLINAR

A maneira de aplicar a disciplina pode colaborar com a restauração ou com a destruição do disciplinado. Algumas questões são dignas de consideração:

- A padronização da disciplina. Não existe um padrão único de disciplina. Erram os que estabelecem um único padrão de disciplina (forma, tempo etc.) para cada tipo de erro ou pecado, sem considerar as pessoas e as circunstâncias envolvidas. O pecado de Davi era para morte (Lv 20.10), mas Deus através do profeta disse "não morrerás" (2 Sm 12.13). Uma disciplina alternativa lhe foi imposta (2 Sm 12.14).

- A sadimização da disciplina. Muitos sentem prazer na tristeza, sofrimento ou desgraça alheia. Disciplinam com sadismo (Rm 12.15);

- A omissão da disciplina. Não disciplinar é uma postura irresponsável e diretamente contrária ao que recomenda a Bíblia Sagrada (Hb 12.11). A omissão da disciplina acontece por vezes motivado por amizade, parentesco, favorecimentos e etc;

- A parcialização da disciplina. Pelos mesmos motivos acima citados, em alguns litígios, a parte culpada é absolvida e a inocente tida como culpada e em seguida disciplinada (punida, castigada).

- A banalização da disciplina. A banalização da disciplina acontece quando mesmo sem nenhum sinal de arrependimento ou contrição, o pecador é recebido ou integrado novamente.

EXEMPLOS DE DISCIPLINA NO NOVO TESTAMENTO

Por seu caráter corretivo, e não por seus efeitos, Shedd (Idem, p. 53-67) chama os exemplos abaixo de disciplina negativa:

1. O homem que cometeu incesto (1 Co 5.1-8);

2. A igreja de Corinto (1 Co 11.30-32);

3. Ananias e Safira (At 5.1-11);

4. Simão, o mágico (At 8);

5. Himineu e Alexandre (2 Co 2.17-18; 1 Tm 1.20);

6. Os hereges (Gl 1.9);

7. Os que pecam para a morte (1 Jo 5.16-17)

A Bíblia de Estudo Pentecostal em sua nota de rodapé de Hb 12.5 diz que:

"A disciplina do Senhor tem dois propósitos: (a) que não sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31-32), e (b) que compartilhemos da santidade de Deus e continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos o Senhor (vv. 10, 11, 14)."

Estes são alguns dos motivos que devem nortear a disciplina na igreja.

A Bíblia de Estudo Dake, em sua nota sobre Hb 12.6a, aponta 8 razões do quando e do porquê da correção de Deus:

1. Quando os homens se recusam a ouvir (Jó 33);

2. Quando eles cometem iniquidade (2 Sm 7.14);

3. Quando os homens provocam a Deus (Sl 6.1; 38.1);

4. Quando os homens se esquecem de Deus (Sl 89.30-32);

5. Quando os homens se recusam a julgar a si mesmos (1 Co 11.32);

6. Quando os homens se rebelam (Dt 11.2-6; Lv 23, 14.31; Nm 14);

7. Quando os homens semeiam na carne (Gl 6.7-8);

8. Quando seus filhos precisam de instrução e correção (Hb 12.5-10; Ap 3.19)

Citamos mais uma vez Shedd (Ibidem, p. 10) na conclusão deste subsídio, que declara:

"Concluímos que não disciplinar os errados significa correr o risco de cair na posição de confudir a Igreja com o mundo e vice-versa. Mas a disciplina rigorosa incorre num perigo igualmente sério de cisma, dividindo irmãos e destruindo o 1santuário de Deus' (i.e. a Igreja 1 Co 3.16)."

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Converse com os seus alunos sobre as suas experiências pessoais de disciplina como filhos de seus pais humanos e como filhos de Deus. Pergunte ainda sobre a opinião deles acerca da forma da disciplina usada na igreja à luz da Bíblia.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Dake, CPAD.
- Dicionário Teológico, CPAD.
- Dicionário Vine, CPAD.
- Disciplina na Igreja, VIDA NOVA.
- Depois do Sacrifício: estudo prático da carta aos hebreus, VIDA.
- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, HAGNOS.
- Vocabulário Latino,LIVRARIA GARNIER.

Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus!

26 de março de 2010

19º CONFERÊNCIA DE ESCOLA DOMINICAL



Conferência de Escola Dominical - Escreva-se aqui

Cumprindo a nossa agenda de eventos que fazem parte do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil, chegou a vez de Palmas sediar a Conferência de Escola Dominical. Esta grande celebração da Palavra que está agora em sua 19ª edição, tem como objetivo promover a Escola Dominical e a Educação Cristã relevante.

Os temas que serão abordados nesta conferência são de suma importância para o bom desempenho do ministério de ensino em nossas classes dominicais.

Cientes do trabalho desenvolvido voluntariamente todos os domingos em nossas igrejas por esse Brasil afora, é que a nossa CPAD está sempre preocupada em proporcionar aos milhares de professores da maior e melhor escola do mundo, os conhecimentos, preparos e ferramentas necessários ao bom desempenho do ministério de ensino. Esperamos que a benfazeja mão do Criador digne-se em nos dar dias de aperfeiçoamento pedagógico, aprendizado didático e avivamento espiritual, pois os nossos alunos aguardam, ansiosos, professores com gabarito, preparo e, acima de tudo, avivados e cheios de amor para ministrar-lhes a Palavra.

Postado por: Pr José Wellington Bezerra da Costa
Presidente da CGADB

24 de março de 2010

"DÍZIMO" FAZEI PROVA DE MIM


Dízimo, provai-me nisto!

Quando o assunto é dinheiro muitos cristãos resistem. Não querem falar no assunto. A Bíblia, porém, fala muito em dinheiro e o uso dele é um termômetro da vida espiritual de um cristão e de uma igreja.

Deus tem uma promessa na área do dízimo: Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. (Ml 3.10).

“TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS”

Temos uma ordem: "Trazei". É para todos os servos do Senhor trazerem todo o dízimo. Ninguém fica de fora nem mesmo o mais pobre. Dízimar não é uma opção, mas um mandamento de Deus. Ele, porém, ama a quem dá com alegria.

A doutrina do dízimo é ensinada em toda Bíblia (Gn 14.18-24; Lv 27.30-34; Nm 18.21-26; Dt 12.6, 14.28; Mt 23.23; Lc 11.42 e 18.12; Hb 7.1-10). Ele foi praticado antes da Lei, no período da Lei e após a Lei.
No Novo Testamento a palavra dízimo aparece nove vezes, relacionada a duas situações:
Primeiro, o Dízimo como um dever espiritual (Lc 18.12 e Mt 23.23)

“À CASA DO TESOURO”

O dízimo deve ser entregue a Deus no local por Ele estabelecido. Mas buscareis o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e para lá ireis. A esse lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. (Dt 12.5-6).

A ordem é para trazer "os dízimos" à casa do tesouro, que é a casa de Deus. Ninguém tem direito de dispor do dízimo. Ele é de Deus e deve ser entregue à igreja de Deus. A desculpa: "Eu mesmo administro o meu dízimo, ajudando aos pobres ou sustentando um missionário", não tem base bíblica. Primeiro, não existe na Bíblia a figura do "meu dízimo", pois o dízimo será santo ao Senhor. (Lv 27.32). O dízimo é do Senhor. Não temos o direito nem de retê-lo nem de administrá-lo. A ordem bíblica é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS A CASA DO TESOURO... (Ml 3.10). A "casa do tesouro" é a Igreja que congregamos e o local onde oferecemos cultos a Deus.

Segundo, a Bíblia declara que devemos trabalhar para que tenhamos recursos para acudir ao necessitado (Ef 4.28). Não devemos é ajudar aos outros por meio de uma apropriação indevida dos recursos alheios. O fim não justifica os meios. Quem retém e administra o dízimo rouba a Deus (Ml 3.8). Seria a mesma coisa de você reter o Imposto de Renda devido ao Governo, com a desculpa de que você mesmo é quem vai investir em educação, saúde, segurança etc.

“PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA”

O objetivo primeiro para a entrega dos dízimos é o sustento da casa de Deus: para que haja mantimento na minha casa. Para que a igreja realize a sua obra ela precisa dos dízimos de todos os seus membros. A prioridade na administração dos dízimos é o sustento dos obreiros e a manutenção do culto (Ne 12.44-47; 2Cr 31.2-21). Para construções e projetos sociais devemos realizar campanhas específicas (1Cr 29 e 2Co 8 e 9).

Se os recursos da Igreja provenientes dos dízimos não estão sendo bem administrados pelo Conselho da Igreja, os administradores prestarão contas a Deus. Esse não é um motivo para deixarmos de entregar o dízimo. Também, precisamos entender que não entregamos o dízimo à Igreja, mas ao Senhor, em ato de fé e culto. O dízimo não é uma contribuição sindical, uma taxa por serviços prestados ou um imposto. Não existe diante do Senhor esta diferença entre igreja rica ou igreja pobre, pequena ou grande, mas cada igreja é avaliada por sua fidelidade ao Senhor. A liderança da igreja local será responsabilizada por Deus.

“E PROVAI-ME NISTO, DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS”

Provai-me nisto é o desafio de Deus para o seu povo. Normalmente é Deus quem prova os homens (Sl 11.5; 26.2; 66.10; Pv 17.3; Jr 11.20; 17.10). Aqui, abre-se a oportunidade do crente provar ou testar Deus. Será que os mandamentos de Deus funcionam mesmo? Muitos irmãos têm experimentado na sua relação de fé com Jesus, a benção de ser um dizimista fiel. E precisamos entender que dízimo é ato de fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Contudo, muitos são infiéis a Deus gerando prejuízos espirituais para si para o desenvolvimento da Igreja. Primeiro, precisamos entender que dízimo não é sobra, mas primícias. (Pv 3.9-10). Deus não se agrada de sobras. Quanto maior falta nos fizer o que dedicarmos ao Senhor, tanto mais será valioso para ele (Mc 12.41-44). Segundo, se não formos fiéis ao Senhor jamais experimentaremos a benção do acréscimo (Mt 6.33). Nunca sobrará nada de nosso salário. Cumprir-se-á em nossa vida o que está previsto pelo profeta Ageu: Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para farta-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. (Ag 2.6).

SE EU NÃO VOS ABRIR AS JANELAS DO CÉU E NÃO DERRAMAR SOBRE VÓS BENÇÃO SEM MEDIDA.

As “janelas do céu” são “as comportas dos céus” (Gn 7.11), um expressão poética para liberação abundante e irrestrita de benção.

Deus nunca falhou em suas promessas. Faça uma experiência com Deus em relação ao dízimo, e verá a realidade das suas promessas em sua vida. Lembre-se sempre da doutrina da mordomia. O homem pertence a Deus por direito de criação, (Gn. 1:27; 2:7), por direito de preservação(At. 14:15-17; Cl. 1:17) e por direito de redenção (1 Cor. 6:19-20; Ap. 5:9). Tudo que somos e temos pertencem a Deus.

Fonte: Vivos

Presbítero Andrei Ricardo

23 de março de 2010

QUEM É "A SENHORA ELEITA" EM II JO?


Uma visão panorâmica da carta

Após uma saudação inicial, em que declara amar seus leitores na verdade (2Jo 1,2), João os abençoa com a graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo (2Jo 3). Depois de comunicar que havia se encontrado com membros da igreja que andavam de acordo com a verdade do evangelho (2 Jo 4), o apóstolo passa a exortá-los a que obedeçam ao mandamento do amor fraterno (2Jo 4-6). A razão apresentada é a chegada de falsos mestres que negam que Jesus veio em carne (2Jo 7). Os leitores deveriam acautelar-se contra eles (2Jo 8).

Esses falsos mestres poderiam ser reconhecidos por ultrapassarem a doutrina de Cristo, isto é, negarem a encarnação. Os que fazem isto não procedem de Deus (2Jo 9) e não deveriam ser nem mesmo recebidos em suas casas, caso aparecessem, sob pena de cumplicidade (2Jo 10,11). Apesar de ainda ter muita coisa a escrever, João prefere deixar para uma conversa pessoal, numa futura visita à igreja (2Jo 12). Ele conclui retransmitindo as saudações da igreja irmã (2Jo 13).

A carta pode ser sintetizada em quatro partes:

I. Destinatários e saudações, 2Jo 1-3
II. Vivendo em verdade e amor, 2Jo 4-6
III. Cuidado com os falsos ensinamentos, 2Jo 7-11
IV. Palavras finais e saudação, 2Jo 12,13

Quem é a “senhora eleita”?

João destinou a sua segunda carta “à senhora eleita” (ἐκλεκτῇ κυρίᾳ) e aos seus filhos (2Jo 1). Quem é esta “senhora eleita”? Há entre os biblistas 3 opiniões diferentes, a saber:

Primeira, que se trata de uma senhora cristã e de seus filhos, que eram conhecidos do apóstolo João. A carta, portanto, teria um cunho estritamente pessoal e almejava ajudar aquela família a ficar firme contra investidas de falsos mestres. Essa possibilidade é plausível e tem tido alguns defensores.

A Segunda, que a destinatária se chamava Kuria (da palavra kuri,a, “senhora”), ou Eclecta (“eleita”) ou Eclecta Kuria, uma combinação das duas. Essa hipótese é muito improvável, pois não há comprovação na literatura de que Eclecta fosse um nome próprio. Mesmo que Kuria fosse um nome próprio, era raro. “A combinação de dois nomes tão raros seria incrível” (D. Guthrie).

Terceira, que se trata de uma referência figurada à igreja e seus membros. Esta é a minha opinião, pois tem a seu favor vários argumentos. Jerônimo desde cedo a defendia.

O apóstolo João, ao final da carta, envia saudações dos “filhos da tua irmã eleita” (2Jo 13), uma referência a uma igreja local. O teor da carta, especialmente as advertências contra os falsos mestres, são mais apropriadas se dirigidas a uma igreja local e seus membros, como por exemplo, a advertência para não receber em casa algum dos falsos profetas (2Jo 10,11)

O uso de “eleita” (ἐκλεκτῇ) para uma congregação local se encontra em 1 Pedro, “Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda (1 Pe 5.13).

Também é relativamente comum encontrarmos na Escritura personificações femininas de nações e cidades (cf. “a filha de Sião”, 2Rs 19.21; Sl 9.14; Mt 21.5) e da própria igreja de Cristo, “a noiva do Cordeiro” (cf. Ef 5.22-23; 2 Co 11.2; Ap 19.7).

Um outro argumento em favor da igreja em sentido figurado, é que João, a partir do versículo 5, dirige-se à “senhora eleita” (ἐκλεκτῇ κυρίᾳ)no plural: “ouvistes” e “andeis” (2Jo 6); “acautelai-vos” (2Jo 8); “não o recebais” (2Jo 10), o que mostra que ele tinha em mente um público maior, ou seja, uma comunidade local de cristãos.

Finalmente, a “senhora eleita” (ἐκλεκτῇ κυρίᾳ) era amada “por todos os que conhecem a verdade” (2Jo 1), uma afirmação que cabe melhor no caso de uma igreja cristã.

Fonte: Bibliografia: Stott, John. I,II e III João (Introd. e Comentário) - Ed.Vida Nova
Lopes, Augustus Nicodemos. II, III João e Judas. Ed. Cultura Cristã

15 de março de 2010

FOTOS DO CULTO DE SANTA CEIA DOMINGO DIA 14/03/2010

Imagens do ultimo culto de santa ceia, na ingreja sede do ministério de Araras, esteve presente os irmãos e pastores líderes de todas as congregações de nosso campo do ministério de Araras, o Pastor Marcio silva iniciou o culto com hinos da harpa crista abençoados, o grupo de louvores e circulo de oração também louvaram a Deus com hinos que tocaram em muitos corações presentes, o Pastor presidente Ederaldo Rossetti ministrou a ceia com muita sabedoria e unção.

Venha conhecer a sede de nossa Igreja você e nosso convidado especial!!

Presbítero Andrei Ricardo.

12 de março de 2010

"CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER" LIÇÃO 11


Nesta 11ª lição aprenderemos que ser um líder autêntico, apesar de não ser sinônimo de ser um "líder perfeito", implica em possuir algumas características e qualidades específicas e notórias.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Compreender que o líder cristão autêntico é aquele que não perde o senso de dependência de Deus.

-Distinguir as características de um verdadeiro líder.
-Descrever os tipos de lideranças encontradas no seio da igreja.

2. CONTEÚDO

Textos Bíblicos: 2 Co 10.12-16; 11.2, 3, 5, 6

O CONCEITO DE AUTENTICIDADE

O que significa ser autêntico? O dicionário mini Houaiss (2001, p. 45) define oferece as seguintes definições:

- Autenticar: reconhecer como autêntico ou verdadeiro;
- Autenticidade: ausência de falsidade;
- Autêntico: verdadeiro, legítimo.

Na liderança cristã atual é preciso discernir entre o autêntico e o falso.

LIÇÕES SOBRE A AUTENTICIDADE DA LIDERANÇA DO APÓSTOLO PAULO

Conforme Sanders (1999, p. 40) "A liderança de Paulo não era perfeita, mas nos proporciona um exemplo tremendamente estimulante e inspirador do que significa continuar avançando para a maturidade".

Na lição bíblica encontramos descritas algumas características e qualidades da liderança autêntica de Paulo. São elas:

- O objetivo maior de servir ou o compromisso e interesse pelo bem-estar integral da igreja. Esta descrição encontramos na verdade prática da lição e no segundo ponto da mesma. Por várias vezes esse tema foi tratado no decorrer deste trimestre. A marca do verdadeiro desejo de servir está presente em Paulo na forma como era livre da ambição de tirar vantagens financeiras do evangelho e de sua função (11.7-10), do sofrimento a que submeteu-se (11.22-33), na disposição em se gastar em prol das vidas (12.15). Em nossos dias, alguns líderes chamariam Paulo de tolo, burro, besta, ingênuo, santarrão e coisas semelhantes a estas. A razão é que muitos que dizem estar servindo à igreja, na realidade buscam vantagens pessoais, estabilidade financeira, enriquecimento ilícito, aumento desproporcional do patrimônio e outros atos e intenções vergonhosas. É possível perceber em alguns casos o patrimônio de alguns líderes (apostolos , bispos e pastores) se multiplicar em mais de dez vezes em poucos anos em seu "viver do evangelho". Benção de Deus ou oportunismo? Prosperidade ou imprudência? Deus haverá de julgar cada caso e retribuir de forma justa as intenções e ações equivocadas ou maldosas desses líderes. Se o apóstolo Paulo ressucitasse em nossos dias ficaria surpreso pela ideia capitalista disseminada de que um apostolado e pastorado bem sucedido é medido pelo tamanho do patrimônio acumulado e ostentado por seu possuidor.

"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam." (1 Co 10.23)

- O exercício da autocrítica (1 Co 10.12, 13). Conhecer e reconhecer os seus limites, suas imperfeições, suas debilidades, seus erros e necessidades de aperfeiçoamento é uma necessidade na vida de um autêntico líder. A autocrítica ou autoanálise é um exercício constante e salutar. Na Bíblia sagrada encontramos o modelo de Deus para a vida do líder cristão em todo os seus aspectos.

Sanders (idem, p. 52) entende que "Paulo estava plenamente cônscio de suas próprias falhas e deficiências, visto que seu padrão era a maturidade segundo a "estatura da plenitude de Cristo (Ef 4.13). Ele confessou suas próprias limitações:

"Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Fp 3.12-14)

- A demonstração de competências para o exercício do seu ministério. Alguns conceitos modernos de competência são relacionados por Resende (2003, p. 30-31):

"Capacidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa" (Dicionário Aurélio B. de Holanda).

"Observáveis características individuais - conhecimentos, habilidades, objetivos, valores - capazes de predizer/causar efetiva ou superior performance no trabalho ou em outra situação de vida (David C. McClelland).

"Competência no trabalho é uma destacada característica de um empregado (que pode ser motivo, habilidade, conhecimento, auto-imagem, função social) que resulta em efetivo e/ou superior performance" (Boyatzis - colega de McClelland nas pesquisas sobre identificação e avaliação de competências).

"Competência é a capacidade de transformar conhecimentos e habilidades em entrega (Joel Dutra)

Outras definições sem a indicação do autor:

"Competência são atributos pessoais que distinguem pessoas de altas performances de outras, num mesmo trabalho."

"Pessoas competentes são aquelas que obtêm resultados no trabalho, nos empreendimentos, utilizando conhecimentos e habilidades adequados."

Uma análise geral no exercício das atividades apostólicas de Paulo nos revela claramente a sua competência, ou seja, esse conjunto de habilidades, dons, talentos, conhecimentos e virtudes que se espera de um líder autêntico.

Além destas qualidades especificadas na lição, ao tratar sobre a liderança de Paulo, Sanders (idem, p. 42-66) nos descreve outras mais. São estas:

- Consideração. Aqui se trata da sensibilidade aos direitos alheios (2 Co 10.13-16);
- Coragem. A prova da coragem de um líder é a sua capacidade de enfrentar fatos e situações desagradáveis, ou mesmo devastadoras, sem entrar em pânico, e sua disposição de tomar medidas firmes quando necessárias, mesmo que sejam impopulares (At 19.30-31; 20.22-23;
2 Tm 1.7; Gl 2.11);
- Determinação. A prorastinação e a vacilação são fatais à liderança. Uma decisão sincera, embora errada, é melhor do que nenhuma. Paulo sempre demonstrou determinação em suas ações: "Que farei Senhor?" (At 22.8,10);
- Ânimo. Ele era forte em caráter e fé. Tal condição foi construída ao longo de sua vida e ministério (2 Co 7.6; Fp 4.11; 2 Co 4.1, 16);
- Amizade. Sobre a qualidade desta marca na liderança de Paulo Sanders (ibidem, p. 50-51) afirma: "Diferente de muitos outros grandes líderes, a grandeza de Paulo não era a "grandeza do isolamento". Ele era essencialmente gregário, e possuía em grau único o poder de capturar e reter o intenso amor e lealdade dos amigos. Seu amor era autêntico e profundo. [...] Um dos grandes segredos da amizade de Paulo era a sua capacidade de amar de modo altruísta, mesmo que seu amor não fosse retribuído (2 Co 12.15);
- Humildade. O currículo dos cursos de liderança do mundo, nos quais se avolumam a preeminência, a publicidade e a autopromoção (marketing pessoal), não inclui a humildade (Mc 10.43; 1 Co 15.9; 2 Co 12.6; Ef 3.8; 1 Tm 1.15);
- A capacidade de ouvir. A sensibilidade às necessidades alheias e a disponibilidade de seguir conselhos se expressam melhor ouvindo do que falando. Ao ler nas entrelinhas, não era difícil perceber que Paulo era um homem que conhecia o valor de ouvir.
- Paciência. O homem que se impacienta com as fraquezas e falhas alheias terá liderança deficitária: "Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos fracos (Rm 15.1). O bom líder sabe adaptar sua marcha à do irmão mais lento;
- Autodisciplina. O líder se torna capaz de conduzir outros na medida que consegue se conduzir (1 Co 9.26-27; 2 Co 10.4-5; Gl 5.23);
- Sinceridade e integridade. Transparência no viver e capacidade de se abrir são qualidades próprias na vida de um líder autêntico, sincero e íntegro (At 24.16; 1 Co 4.4; 2 Co 2.17; 2 Tm 1.3);
- Sabedoria espiritual. Eis aqui mais um elemento essencial para os que ocupam uma posição de liderança (At 6.3). Sabedoria é conhecimento em ação nas questões morais e espirituais. Sabedoria espiritual é envolve o conhecimento de Deus e das complexidades do coração do homem (1 Co 3.18-19; Cl 1.9,28, 3.16). A sabedoria vinda de Deus deve ser buscada (Tg 1.5);
- Zelo e veemência. À semelhança de seu Mestre e Senhor, Paulo era sincero e zeloso em toda a obra que realizava para Deus (At 22.3; 1 Co 14.1). É o líder zeloso, entusiasta que mais profunda e permanentemente impressiona seus seguidores.

Para concluir, cito ainda Sanders (ibidem, p. 40), que de forma muito apropriada escreve:

"O conceito que ele tinha do papel do líder na obra cristã reflete-se nas palavras que emprega nessa conexão. Ele é despenseiro (1 Co 4.2), o que significa mordomo ou gerente dos recursos da família. Ele é administrador, isto é, governante (1 Co 12.28), palavra que descreve o timoneiro do navio e, dessa maneira, aquele que dirige a tarefa. Ele é bispo, isto é, supervisor (At 20.28), palavra para guardador ou protetor. Ele é presbítero (At 20.17), o que implica maturidade da experiência cristã. Ele é presidente (Rm 12.8), palavra que significa alguém que se coloca diante das pessoas e as conduz. É claro, nem todos os líderes preenchem todos esses papéis, mas o uso que Paulo faz dessas palavras dá algum indício da complexidade da tarefa, e do quanto é preciso haver flexibilidade e adaptabilidade no exercê-la."

Apesar de sua humanidade e imperfeições, o exemplo de Paulo como líder autêntico é digno de ser imitado.

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Relacione num quadro ou em cartaz, ou ainda em alguma outra plataforma de escrita as características e qualidades que autenticavam a liderança de Paulo. Em seguida converse com os alunos sobre a presença das referidas qualidades nas lideranças atuais. Resalte o fato de que não é possível haver um líder perfeito, mas é possível ser um líder autêntico.
4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Almeida (ARA), SBB.
- Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss, Objetiva.
- O livro das competências, Qualitymark.
- Paulo, o líder, Editora Vida.

Uma ótima aula para a glória de Deus
!

9 de março de 2010

"A SALVAÇÃO E PRA VOCÊ" É TOTALMENTE GRATUITA


A Salvação é para você!

Nesta mensagem quero mostrar a resposta para algumas perguntas que são comuns aos homens, tais como:
de onde vim? O que sou? Para onde vou?

Muitas filosofias e religiões procuram, sem sucesso, acalentar o coração humano, que vazio, corre atrás de respostas para a sua existência.

Mas, sempre que encontram alguma explicação, resta no coração uma necessidade de algo mais concreto e que realmente o acalme. O que acontece na verdade, é a tentativa frustrada de aceitar uma explicação vaga e inconsistente para tamanhos questionamentos.

A paz de espírito virá sobre os homens, quando estes reconhecerem a soberania do Senhor Deus sobre a sua existência, aceitando a simplicidade das explicações expostas na Bíblia Sagrada e abertas a todos.

Para começarmos a compreender a grandiosidade da existência humana é preciso reconhecer que Deus é o criador de todo o universo (Gênesis 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra”; Neemias 9.6 “Ó Deus, só tu és o SENHOR! Tu fizeste os céus e as estrelas. Tu fizeste a terra, o mar e tudo o que há neles; tu conservas a todos com vida. Os seres celestiais ajoelham-se e te adoram.”), inclusive do homem (Gênesis 1.27 “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher.”) e demais seres viventes.

Qual o fundamento para aceitarmos tal explicação? A fé!

A Bíblia é o único livro que traz a verdadeira narrativa da existência do Deus Vivo, bem como, da criação e a explanação do Seu amor imensurável pela humanidade. O homem, objeto do amor de Deus, rebelou-se contra o Criador e na prática da desobediência afastou-se dos planos divinos. Mesmo assim, a misericórdia do Eterno Senhor superou todas as expectativas, e Cristo, o Messias, foi enviado com a missão de resgatá-lo dos seus maus caminhos, restaurando-lhe a comunhão inicialmente existente e a possibilidade da salvação.

Adão e Eva formavam o primeiro casal (Gênesis 2.7, 22), eram à semelhança do Senhor; puros e sem pecados (Gênesis 1.26,27), residiam no Jardim do Éden (Gênesis 2.15), um paraíso criado exclusivamente para a habitação do ápice da criação. Deus determinou algumas regras (Gênesis 2.16,17) para a boa vivência dos primeiros humanos, no entanto, Adão e Eva em desobediência às ordens divinas, pecaram (Gênesis 3.1-7). O pecado determinou a sua expulsão do Éden, bem como, a quebra da comunhão antes existente entre Criador e criatura (Romanos 5.12, 17-19 “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram... É verdade que, por causa de um só homem e por meio do seu pecado, a morte começou a dominar a raça humana. Mas o resultado do que foi feito por um só homem, Jesus Cristo, é muito maior! E todos aqueles que Deus aceita e que recebem como presente a sua imensa graça reinarão na nova vida, por meio de Cristo. Portanto, assim como um só pecado condenou todos os seres humanos, assim também um só ato de salvação liberta todos e lhes dá vida. E assim como muitos seres humanos se tornaram pecadores por causa da desobediência de um só homem, assim também muitos serão aceitos por Deus por causa da obediência de um só homem”). A vida humana tornou-se escrava do pecado; suas práticas são más, e destoantes da vontade de Deus (Romanos 7.14-19 “Sabemos que a lei é divina; mas eu sou humano e fraco e fui vendido ao pecado para ser seu escravo. Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço”), o homem desde a sua concepção está sujeito ao pecado
(Salmos 51:5 “De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido”).

Esta situação de pecado (1João 3.4-6 “Quem peca é culpado de quebrar a lei de Deus, porque o pecado é a quebra da lei. Vocês já sabem que Cristo veio para tirar os pecados e que ele não tem nenhum pecado. Assim, quem vive unido com Cristo não continua pecando. Porém quem continua pecando nunca o viu e nunca o conheceu”.) afasta o homem dos propósitos de Deus, trazendo sobre ele a condenação eterna.

Deus amou primeiro e providenciou meios para a retomada da comunhão, o Messias foi enviado! “O Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (1João 4.14); “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos” (1Timoteo 2.5,6); “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Corintios 15.3,4) A vinda do Senhor Jesus Cristo foi o cumprimento de antigas profecias e o seu benefício salvífico envolveu toda a humanidade, inclusive, nós.

Amados, são dias de recomeço, é necessário que sejamos semelhantes a Jesus (Romanos 8:29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”) é através de uma vida consagrada, santa e pura que somos transformados pelo Pai (2Coríntios 3:18 “...Somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”).
Amém.


Presbítero Andrei Ricardo

6 de março de 2010

A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO

Estudaremos na Lição 10 o tema "Autoridade Espiritual e Ministerial", procurando extrair das circunstâncias vivenciadas pelo Apóstolo Paulo exemplos para a nossa vida, liderança e ministério.

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO

-Conscientizar-se de que sem a autoridade ministerial que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar com eficácia o serviço cristão.
-Compreender que a autoridade espiritual uma vez recebida, deve ser mantida através de uma vida de obediência a Deus e exemplar .

-Explicar o significado da palavra autoridade.

2. CONTEÚDO

Textos Bíblicos:

"Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus [...]" (2 Co 1.1)

"Porque, se eu me gloriar um pouco mais a respeito da nossa autoridade, a qual o Senhor nos conferiu para edificação e não para destruição vossa, não me envergonharei [...]" (2 Co 10.8)

"São ministros de Cristo? Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes." (2 Co 11.23)

"Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me conferiu para edificação e não para destruir." (2 Co 13.10)

"Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não recebi, nem aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo, [...] nem subi a Jerusalém para os que já eram apóstolos antes de mim, mas parti para as regiões da Arábia e voltei, outra vez, para Damasco." (Gl 1.11,12 e 17)

O CONCEITO DE AUTORIDADE

Um dos termos gregos para autoridade é exousia, que conforme VINE (2003, p. 425-426):

"Derivado do significado de 'licença' ou 'permissão', ou a liberdade de fazer como a pessoa quiser, passou as sentido de 'habilidade' ou força com que a pessoa é dotada', e daí, ao significado do 'poder de autoridade', o direito de exercer poder (por exemplo, Mt 9.6; 21.3; 2 Co 10.8); ou ao do 'poder do império ou governo', o poder daquele cuja vontade e ordens devem ser obedecidas pelos outros (por exemplo, Mt 28.18; Jo 17.2; Jd 25; Ap 12.10; 17.13); mais especificamente fala de 'autoridade' apostólica (2 Co 10.8; 13.10) [...]."

O mini dicionário de Houaiss (2001, p. 46) define autoridade:

"1. direito de decidir ou de dar ordens; 1.1 pessoa que tem esse direito; 2. conhecedor respeitado de um assunto."


LIÇÕES SOBRE AUTORIDADE ESPIRITUAL E MINISTERIAL CONFORME O APÓSTOLO PAULO

Conforme os textos bíblicos acima citados, algumas verdades acerca da autoridade espiritual ou ministerial nos são ensinadas:

a) Deus e o Senhor Jesus são a fonte da autoridade do líder e do ministro cristão (2 Co 1.1; 10.8; 13.10).

Toda autoridade reivindicada que não seja delegada por Deus não é legítima. Deus é a fonte de toda verdadeira autoridade (Rm 13.1). Os falsos líderes, profetas e obreiros em geral que se intitulam e reivindicam autoridade, não são reconhecidos por Deus como tais (Mt 7.15-23).

b) A autoridade espiritual que recebemos de Deus e do Senhor Jesus são evidenciadas através de sinais e características presentes em nossa liderança e ministério. Esses sinais são manifestos:

- Em nossa vida espiritual. A prática constante da oração (1 Ts 5.17), o apego ao estudo das Escrituras (2 Tm 4.13), a obediência a Deus e à sua direção (At 9.1-8; 16.6-10) são marcas presentes na vida de quem da parte de Deus recebeu autoridade espiritual e ministerial;

- Em nossa vida moral. Barna (2004, p. 97) afirma que um caráter cristão íntegro é indispensável na autenticação de nossa autoridade como líder. Dentre algumas características que se espera nesta área, ele cita a verdade e honestidade, a dignidade de confiança, a respeitabilidade e, o bom conceito e o exemplo. Poderíamos acrescentar ainda a justiça e a imparcialidade. Sem estes traços em seu caráter e personalidade, o líder cristão terá a sua autoridade comprometida.

- Em nossa atividade de liderança ou ministerial. Nossa autoridade como líder ou obreiro, recebida de Deus e reconhecida pela igreja (liderança e liderados), é evidenciada também através da clareza de nossa vocação e chamada, da submissão às autoridades superiores (ninguém está apto para liderar sem antes ter aprendido a obedecer), ao respeito para com os nossos companheiros de ministério, a presença e clara percepção da unção do Espírito sobre a nossa vida, a clara manifestação das habilidades e dons espirituais no exercício da autoridade mediante a liderança e ministério nos confiados.

c) O fato de Deus e o Senhor Jesus ter nos delegado autoridade espiritual, não nos livra de sermos questionados acerca da legitimidade desta autoridade.

Duas coisas contribuíram para que Paulo tivesse constantemente a sua autoridade apostólica questionada:

- O fato de não ter andado com Jesus e entre os doze apóstolos. Aprendemos com o exemplo de Paulo (conforme os textos acima) que o fato de alguém ter sido chamado e chegado depois no ministério, não o coloca em posição de autoridade menor do que aqueles que chegaram antes, isto sendo considerada a equivalência de sua posição ministerial.

- A sua mensagem e ensino, que escandalizava os cristãos judeus mais tradicionais. Sempre que alguém surge com uma mensagem libertadora e bíblica, incomoda os cativos da tradição legalista e opressora. Como já falamos em outras situações, assim como nos dias da igreja primitiva, a tradição legalista e opressora (não falamos aqui das boas e bíblicas tradições) em muitos lugares tem autoridade igual ou superior à Bíblia sagrada. Quem tem convicção e compromisso com a sua chamada e conhece quem o chamou, não ficará intimidado ante aqueles que parecem ter mais notoriedade, mas são falhos ou limitados em suas concepções e convicções (Gl 2.11-21).

Na atualidade, muitos reivindicam a sua autoridade espiritual e ministerial através de "carteiradas" (apresentação das crendencias de ministro). Estes não entendem que a autoridade não se legitima e nem se sustenta apenas num cargo ou carteira recebida.

Outros, já desqualificados pela ausência dos sinais espirituais e por uma vida moral reprovada, querem manter a sua autoridade espiritual e ministerial na base do grito, da ameaça, do apoio recebido de outros líderes "comprados" e coniventes com as suas práticas abomináveis e pecaminosas, e nas realizações do passado, ou seja, tenta manter a autoridade com base no que já foi e no que já fez, desassociado da vida e feitos presentes. O apóstolo Paulo não apenas citava o que era e já tinha realizado, mas continuava íntegro em tudo e realizando grandes obras.

A autoridade espiritual e ministerial é sustentada e mantida com base na pleno desejo de buscar e fazer a vontade de Deus. Está fundamenta em nossa obediência ao Senhor (Fl 2.5-11).

A graça e a misericórdia de Deus é que nos outorga autoridade espiritual e ministerial, apesar de falhos e imperfeitos que somos (1 Tm 1.12-17). A sua soberania é a base de sua escolha (Sl 139.16; Is 49.1; Jr 1.5; Gl 1.15-16).

O fato de termos mais autoridade não nos torna melhores do que os quem possuem menos autoridade (1 Tm 1.15).

O exercício da autoridade espiritual e ministerial não se destina ao domínio, opressão, manipulação, exploração ou destruição dos liderados ou submissos à nossa autoridade (2 Co 10.8; 13.10; 1 Pe 5.1-4). Somos investidos de autoridade espiritual para servir e edificar (Mt 20.25-28; Rm 1.1; Gl 1.10).

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Discuta com a classe acerca da atual crise de autoridade espiritual e ministerial que tem assolado a igreja evangélica brasileira.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

Quadro, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Autoridade Espiritual, Watcman Nee, Vida.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Dicionário Vine, CPAD.
- Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss, Objetiva.
- Desperte o Líder que há em Você, George Barna, CPAD.

Meus sinceros agradecimentos aos ilustres pastores, obreiros, superintendentes, professores e alunos de Escola Dominical que prestigiam este espaço de troca de conhecimentos e saberes.

Ao Senhor, toda a glória!

Continuo contando com as vossas orações.

No próximo sábado, se Deus quiser, estarei ministrando o estudo para professores no Templo Central da Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE.

Boa aula!

3 de março de 2010

"OS PADRÕES DA MORALIDADE SEXUAL"


Moralidade Sexual

“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”. Hb 13.4

O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados.

No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (ver Gn 2.24 nota; Ct 2.7 nota; 4.12 nota).
Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.

(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 nota) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3 nota) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6 nota).

(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento
pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 nota, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28 nota).

Fonte: BEP

Presbítero Andrei Ricardo

DAVI E GOLIAS

DAVI E GOLIAS
O DESBRAVADOR

GOLIAS EM HEBRAICO, גָּלְיָת

Golias foi um personagem do Antigo Testamento que participou num episódio de batalha entre os Filisteus e o povo de Israel, que foi defrontado e morto por Davi, segundo relatos da Bíblia, principal livro dos cristãos e dos judeus, relatados em I Samuel 17: 45 à 51

45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
47 E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48 E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
51 Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.

HISTÓRIA


Nome: Golias
Significado: passagem, mudança, exílio, transmigração

Família:
Avô: Provável Arba

Pai: Provável Enaque

Irmãos: Lami, o Giteu
Local de Nascimento: Gate

Localização Temporal: 1200 a.C. - 1000 a.C.

Motivo de Morte: Derrubado por uma pedra da funda de Davi e decapitado

Local de Morte: Planície de Elah (carvalho)

Segundo a narrativa do livro de Reis,Golias era um gigante da cidade de Gate, e um campeão dos filisteus. Golias aumentou nas mãos de escribas e narradores, a bíblia mais antiga, os rolos do mar morto (século 2 a.c) , assim como o historiador Josephus e a Septuaginta todos estes concordam que Golias possuía a altura de seis côvados e um palmo, (2.90 metros), mas mais tarde (935 d.c) o Codex Aleppo aumentou para seis côvados e um palmo a única medida confiável é a primeira pois não há texto hebraico anterior a 935 d.c que coloca Golias como sendo de seis côvados e um palmo.
Ainda segundo Reis,o combate que teve contra David, usava uma cota de malha de bronze que pesava 5000 ciclos, (57 kg). Como Davi era um rapaz ainda, provavelmente só a cota de malha de Golias já atingia seu peso. Mas Davi ainda tinha que lutar com um gigante que carregava um grande escudo para proteção e uma lança, cuja ponta de ferro pesava 600 ciclos, (6, kg). Sua haste foi descrita na Bíblia como "eixo dos tecelãos".
Pouco depois de Davi ter sido ungido por Samuel, os filisteus ajuntaram-se em Socó para uma guerra contra Israel, e então acamparam em Efes-Damim. Golias desafiava Israel em alta voz para apresentarem um homem que lutasse com ele em combate individual, o resultado determinaria qual o exército que se tornaria servo do outro. Seu desafio durou 40 dias. Mas no exército israelita não havia soldado com coragem suficiente de enfrentar Golias com seus quase 3,10 metros de altura, (7 covados ~= 45 cm) ainda mais sendo este um soldado mercenário treinado e muito bem armado.
Quando Davi soube do que estava acontecendo ficou indignado e aceitou o desafio do filisteu. A tentativa de Saul em colocar sua armadura em Davi não teve êxito, porque ele nunca tinha usado aquele equipamento. Davi foi apenas com a funda e algumas pedras lisas que pegou em um rio próximo ao encontro de Golias.
Invocando o nome de seus deuses para o mal contra Davi, Golias riu-se dele, perguntando se era por acaso um cão para que viesse a ele com cordas, referindo-se a funda que Davi usava. Davi respondeu:

“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome de Jeová dos exércitos, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem escarneceste.”
I Samuel 17: 45

As armas de Davi eram da parte de Jeová (Deus de Israel) e isso lhe dava confiança da vitória. Apressando-se, Davi pegou uma pedra e atirou com a funda e ela penetrou a testa de Golias. Não deve ter lhe matado instantaneamente porque a Bíblia diz que quando Golias caiu com a face por terra, Davi apressou-se, pegou a espada de Golias e entregou-lhe a morte 'definitivamente' cortando sua cabeça.

Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.
I Samuel 17: 51

Quando viram seu campeão morto, os filisteus fugiram, mas foram perseguidos e dizimados até sua cidade.
Davi tomou então a cabeça do filisteu e a levou a Jerusalém, e as armas dele pôs na sua tenda.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Golias

OS SETE TIPOS DE CRENTES


A maioria dos livros do Novo Testamento são cartas que foram escritas pelos santos apóstolos a várias congregações, e que o cristianismo aceita como Palavra autorizada de Deus para nossa época. Mas existe algo que faz do Apocalipse um livro sagrado realmente singular.

E a revelação de Jesus Cristo, expressa em cartas enviadas a sete igrejas situadas na Ásia com instrução para elas e com mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da igreja.

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Ao mesmo tempo contém mensagens universais que produzem a edificação espiritual do crente.

Graças a Deus porque neste estudo hoje temos a oportunidade de lê-las, estudá-las e ser abençoados com suas orientações. Mas lembremos que, além de penetrar em seu conteúdo, devemos obedecer a ele ( Ap 1.3), e seremos bem-aventurados.

Há alguma coisa em comum nas cartas escritas às sete igrejas: escreve-se ao anjo ou mensageiro de cada uma delas. Em cada caso, o Senhor Jesus Se apresenta com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da igreja. Por exemplo, ao escrever a Esmirna (era de perseguição e martírio), apresenta-Se como "o que esteve morto e tornou a viver" ( Ap 2.8).

Há um elogio que reflete as virtudes desse período (menos no caso de Laodicéia, devido a sua mornidão espiritual). Há uma reprovação destinada a ajudar a crescer em áreas débeis da igreja, com exceção do período de Esmirna (era das perseguições e martírio) e Filadélfia (era do reavivamento). Também se inclui uma admoestação e uma promessa.

As sete cartas do livro de apocalipse, foram dirigidas a sete Igrejas que existiam na Ásia Menor, região da atual Turquia (Ap. 2:1-3:22). Como o livro de Apocalipse (Revelação) é de caráter profético, podemos delinear claramente as diversas fases da Era da Igreja, que marca o fim das Eras (1Co 10:11).

A seguir apresentamos uma cronologia da evolução da Igreja, em comparação às sete cartas Reveladas por Jesus no Apocalipse.

- ÉFESO (anos 70 a 170 d.C.) – Representa a Igreja primitiva pós-apostólica.

- ESMIRNA
(anos 170 a 312 d.C.) Representa a Igreja perseguida pelos imperadores romanos.

- PÉRGAMO (anos 312 a 606 d.C) Representa a Igreja Clerical ou estatal, instituída pelo imperador romano Constantino.

- TIATIRA (anos 606 a 1517 d.C.) Representa toda a era da Igreja Católica Romana. Tem início no ano 606 quando o bispo romano Bonifácio é eleito o Bispo da Igreja Universal de Roma, tornando-se assim o primeiro Papa.

Em Tiatira é mencionada a volta de Jesus pela primeira vez nas sete cartas: “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Ap. 2.24-25).

Levando em consideração que a época da Igreja Apostólica (Éfeso), a época da Igreja perseguida por Roma (Esmirna) e a época da Igreja estatal (Pérgamo) terminaram, podemos considerar que a expressão ” até que eu venha” pode significar que o período de Tiatira (Igreja Romana) se estenderá até a volta de Cristo para a sua Igreja, portanto a era de Tiatira sobrepõe-se a outras épocas da igreja.

Entendemos também haver um remanescente dentro deste sistema eclesiástico que rejeitam falsos ensinos “aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina”.

- SARDES (anos 1517 – 1700 d.C.) Representa a era da Reforma, desencadeada quando em outubro de 1517 Martinho Lutero afixou suas 95 Teses contra as doutrina praticadas pela Igreja Romana, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

Na época era um sistema eclesiástico vivo mas hoje já está praticamente morto, apesar de ainda levar o nome de Reforma. É um sistema eclesiástico que não vigia mais, e grande parte de seus membros rejeitam verdades bíblicas como o Nascimento Virginal, a inspiração plenária da Bíblia, os milagres, a ressurreição de Jesus entre outras.

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. (Ap. 3.1b-2).

O fato de ser uma igreja morta é demonstrado pela falta do Espírito Santo em seu meio, e pelo fato de grande maioria de seus membros simplesmente participarem de um sistema eclesiástico, sem terem experimentado verdadeira conversão. Esta igreja Jesus adverte: E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei(Ap 3.3b).

Esta fase da igreja (Sardes), tal qual Tiatira coexiste com a Igreja que Cristo vem buscar no arrebatamento.

- FILADÉLFIA (ano 1700 a 1900 d.C.) Representa a época evangelística do avivamento e das missões mundiais, quando a Igreja volta a considerar as verdades e doutrinas Bíblicas e o arrebatamento da Igreja volta a ser reconhecido e pregado. É a Igreja verdadeira coexistindo com dois sistemas eclesiásticos formais como vimos anteriormente.

- LAODICÉIA (ano 1900 d.C. até o arrebatamento) É a decadente igreja do fim dos tempos que vemos hoje. Morna e liberal aos costumes mundanos. Mais preocupada com bens materiais do que espirituais.

Para esta Igreja Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3:20.) Esta passagem bíblica chama a nossa atenção para a eminência da Volta do Senhor Jesus.

Quando alguém está à porta e bate é porque já chegou.

Vejamos agora “Os sete tipos de crentes “comparado às Igreja da Ásia menor.

I. O crente Tradicional (do tipo Éfeso)

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 2-4 Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias, sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades.

Esse crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal.

Sendo assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra de Deus como se fosse uma lei rígida. Este crente precisa de uma renovação espiritual voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.

II. O crente Sofredor (tipo Esmirna )

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém é sinagoga de satanás.

Não temas o que hás de padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2. 9-10).

Este tipo de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé sacrificial.

Este crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa franqueza (2 Co 12:9).

Este crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e Filadélfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus. Baseado nestas características, esta igreja representa o crente com características de mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de Deus, apesar de tudo.

III. O crente profano (tipo Pérgamo)

Sei onde habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde satanás habita.

Entretanto, algumas coisas têm contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16

Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade (trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio.

Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas, ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.

IV. O Crente Tolerante ao pecado (tipo Tiatira)

Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.

Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.

Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22

Este é o crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento da igreja, discípulos.

Porém vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idólatra), é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus, pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordéis, nem utiliza imagens de escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro (dinheiro).

Assim este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área sexual ou financeira, as vezes esta operância na igreja é simplesmente para encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.

Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas, principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade ( Mt 7. 22 – 23).

V. O crente Improdutivo (tipo Igreja de Sardes )

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.

Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei ( Ap 3. 1 – 3)

Este é o crente que está na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida.

Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas 18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe se entregar completamente a Deus.

VI. O crente Fiel e vencedor (tipo Igreja de Filadélfia)

Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome.

Eis que farei aos da sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo ( Ap 3. 8-9)

Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de todas as duas se acharem fracas.

Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com os crentes fiéis?

Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões, mas não livrou centenas de crentes do martírio com os imperadores romanos?

Seja como for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna será fiel até a morte.

VII. O crente Mundano (tipo Igreja de Laodicéia)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.

Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quanto amo: sê, pois zeloso, e arrepende-te.

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo ( Ap 3. 15 – 20).

Laodicéia - Laodicéia é formada por duas palavras: Laos - povo e Dicéia - opinião ou costume ou voz. Podemos entender que Laudicéia tem o significado de “voz do povo”.

Nesses últimos tempos quem não está em Filadélfia, está em Laodicéia, com suas críticas e opiniões. É a igreja apóstata que anda junto com Filadélfia.

Enquanto Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia está ocupada consigo mesma. A opinião, o costume, a crítica, a voz do povo substitui a opinião, o costume, a crítica, a voz do Espírito Santo.

Jesus está do lado de fora dessa igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o amor de Deus é inesgotável, e Ele está batendo, e apresentando o remédio, até a última hora. A igreja "morna" com uma fé que não é nem quente nem fria (Apocalipse 3:14-22).

Laodicéia é localizada no Vale do rio Lico a oeste da Ásia Menor, a principal rota de comércio entre as culturas do Ocidente e Oriente.

Este é o crente auto-suficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia é justamente o contrário se acha rico e é pobre.

Jesus chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora), batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.

O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho ( Lc 18: 11-12).

É uma oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus, veja alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu etc...) ou seja tudo no eu.

Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo, abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.

As sete igrejas de Apocalipse são igrejas literais do primeiro século dC. No entanto, as sete igrejas de Apocalipse também têm um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje.

Na verdade, o objetivo principal de João ao escrever suas cartas às sete igrejas, era entregar a "avaliação" de Cristo das igrejas daquela época.

No entanto, um segundo propósito para os inspirados textos de João era descrever sete tipos de igrejas (e crentes individuais) que surgiriam repetidamente ao longo da história.

Estas breves cartas às sete igrejas do Apocalipse servem como pequenos lembretes para aqueles que se chamam de "seguidores de Cristo ou cristãos".

Você está realmente seguindo a Jesus? A qual dessas Igrejas você faz parte?

Autor: Jânio Santos de Oliveira

OBRA MISSIONÁRIA

Querido internauta, Deus quando quer abençoar alguém Ele não escolhe cor, raça, espécie nenhuma, pois a palavra de Deus é verdadeira quando fala em João 3: 16

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Tenha uma vida abençoada na presença D'Ele, dê seu testemunho através da sua imagem e exemplo de vida, seja um verdadeiro servo(a) de Deus, coloque Ele em 1º lugar na sua vida, e verás o que Ele é capaz de fazer com você e sua família.

Deixo o convite especial para você participar conosco os cultos realizados durante a semana, venha ser grandemente abençoado ouvindo a Palavra de Deus.

2ª feira - Culto do Talento - (Culto realizado nas casas)
Saída em frente a igreja sempre ás 19:30hs
3ª feira - Culto de Oração
5ª feira - Culto de Ensino

2º Sábado do Mês - Culto de Santa Ceia

Domingos às 9:00hs - Escola Bíblica Dominical
Domingos às 19:30hs - Culto de Benção

Venha correndo pegar a sua benção
estamos localizados na Rua Santos Dumont, 492, Centro - Araras - SP (Próximo a garagem da Sopro Divino)

Carlos Eduardo Ferreira Vinagre